Carreira e maternidade: uma história de amor independência por Fabiana Haverroth
Antes mesmo de ser mãe Fabiana Haverroth sempre teve uma veia empreendedora. Ainda aos dezoito anos após terminar seus estudos em sua cidade natal Ituporanga, já administrava uma pequena facção de costureiras dentro da sua marca de roupas, que a mesma fundou em Florianópolis, capital de Santa Catarina, e que durou alguns anos após precisar ser encerrada.
Mesmo com o passar dos anos e após o início da sua vida de casada e o nascimento de seus dois filhos, Fabiana ainda sentia falta de autonomia e por mais que ainda tivesse uma boa vida, sentia que precisava dar vazão a sua criatividade, escalar em sua carreira e também conquistar sua liberdade financeira.
E foi em 1993 que tudo começou, quando ela teve a brilhante ideia de personalizar seu próprio acessório após não encontrar uma peça refinada e moderna o suficiente para usar em um casamento da família. Buscando inspiração em modelos internacionais, decidiu então montar seu próprio colar trussardi. A partir deste evento o sucesso foi tanto que seus acessórios logo viraram um item de desejo entre as suas amigas e outras mulheres da cidade, que começaram a encomendar suas próprias peças exclusivas.
Determinada e visionária, Fabiana então decidiu criar sua marca própria atendendo boutiques pequenas da região e se inserindo aos poucos no concorrido mercado da bijuteria. Mesmo sozinha e com pouco apoio familiar, não mediu esforços para conseguir o seu primeiro grande cliente na época, a atual gigante do segmento de fast fashion Renner. Logo, nos quinze anos consecutivos já estaria atendendo outras magazines como Riachuelo e C&A, dentro do sistema de private label, distribuindo seus acessórios – criados por ela mesma, para todo o Brasil e consequentemente expandindo a sua empresa de nome homônimo: Fabiana Haverroth Acessórios.
Até que, devido a drástica queda das vendas nacionais devido ao aumento das importações de acessórios chineses, Fabiana teve o brilhante insight de atender também o mercado de luxo brasileiro, no qual trabalha até hoje. Tal ideia da mesma forma daria tão certo que após alguns anos a mesma estaria abrindo sua primeira loja física no coração de São Paulo.
Ao mesmo tempo em que sua carreira crescia, a vida pessoal passava por algumas provações. Logo após atravessar um complicado divórcio Fabiana de repente se viu sozinha em uma época ainda mais difícil e conservadora para uma mulher. Ficou sem apoio fraternal e financeiro, e ainda precisou segurar-se firme para ser a base de um momento delicado para seus filhos. Ela sabia que seria um período muito desafiador; onde precisaria administrar sua vida profissional e familiar, mas havia algo que a movia mais que qualquer medo ou receio: garantir a sobrevivência e estabilidade dela e de sua família.
Continuou por muito anos sendo esse belo exemplo de matriarcado para seus filhos, amigos e funcionários e conseguiu manter a produção assíduo de sua fábrica, que fornecia acessórios para as grandes magazines, boutiques de luxo e também a sua loja física. Mas algum tempo depois ela precisaria enfrentar mais um grande desafio pela frente: a pandemia.
No ano de 2020, com todo o Brasil praticamente parado e as lojas tendo aos poucos que fecharem suas portas por um tempo, ainda indeterminado, Fabiana sua filha/sócia Fernanda tiveram a ideia de abrir um e-commerce para expor e vender online seus acessórios que estavam no estoque da loja, que atendiam a um público mais jovem e moderno. A ideia deu tão certo que as mesmas não sentiram a necessidade de reabrir o espaço físico, pelo contrário; um ano depois Fabiana manteve sua sociedade no site atual (Santé Acessórios) e decidiu também inaugurar seu segundo site agora com a estética da sua marca pessoal: a FH que atende para mulheres mais dentro do seu perfil, igualmente mais maduras, clássicas e elegantes.
Mesmo sendo breve, toda essa história só pode continuar sendo escrita a partir de muito trabalho e dedicação, pois Fabiana sabia que ao longo do tempo seu principal desafio sempre foi conciliar a mulher mãe e a mulher dona de seu próprio negócio em um período de ainda pouco empoderamento feminino. Para ela, uma mulher realizada era aquela mulher que encontrava o equilíbrio na sua vida. E foi com essa ideologia que sentiu a necessidade de ampliar seu modelo de vendas, que antes atendia apenas ao varejo, para o atacado também, a fim de ser uma inspiração para muitas outras pessoas que também necessitam de uma renda extra, buscam sua independência financeira ou que até mesmo sonham com uma maior liberdade de tempo e geográfica a partir do trabalho autônomo. Então, se você assim como ela, é uma mulher, uma mãe, esposa, ou simplesmente busca uma maneira de conquistar suas realizações pessoais CLIQUE AQUI e saiba tudo que precisa para se tornar uma revendedora Fabiana Haverroth!